quinta-feira, 26 de maio de 2011

O Anjo Banido.


Queria o mundo, a vida, o céu
Entrelaçados num cordel
Benevolente, e Sapiente
Era acima de qualquer questão
Mas existia um ponto, de insegurança
Naquela sua, imaginação
Que nunca partiu
Derrepente, teus olhos o enganam
E em cheio o atingiu 
Mas como?
Oh mórbida razão!
Que em tão relevante opinião
Julgava não ter, coração?
E tal estado de combustão
Em que arde, e queima
E não há mais solução
Onde existia tal sinceridade
Hoje, tomada pela austeridade
Em seu sóbrio mundo
Ninguém parece, conseguir alcançar
Muitos tentaram
Mais ao machucar, ferir
Valerá por tal risco passar?
Chego a surtar
Não à como passar
Por caminhos de vidros
E espinhos...
Em tal condição
Esta pretenção
Eu prefiro banir
E em um mundo paralelo
Eu prefiro ficar
E fugir...
Quem sabe, neste mundo
De solidão
Eu reencontre a minha salvação!
Meu triste e frígido
Caminho
Pelas vias tortuosas
Da libertação!






2 comentários:

  1. que cantoria, e indecisão ao mesmo tempo, cantando talvez fique mais bonito e triste (muito) ao mesmo tempo.

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