sexta-feira, 20 de maio de 2011

Muros e Pontes.


Já fui mais triste, por me esconder em meio a versos sombrios
Por não saber me dar de fato com o medo de meu ato
Mais sabes , ja me sinto farto
E demasiadamente exausto
Nesta extrema penúria, de meu ser.
Entender, ao que decorrer
Quando encontro muros, ao invés, de pontes...
E ao seguir em frente, existem curvas
E existem precipícios
Ao caminho deste meu martírio.

Já não sei mais, quem engana a quem
Se minha alma a profanar o teu viver
Se teu espírito a corromper o meu saber.

Já me mantive mais fechado
Por não abrir as janelas, que me levavam ao entendimento
Da conjunção...
Mas veio uma mera ventania, e logo
Se tornaste em furacão
Destruindo as muralhas de pedra, de meu coração
Em que acreditava eu...
- Nada a venceria...
Porém, chega a tormenta ao seu fim, e agora
Por doloroso suplício, me vejo passar...

Ao me banhar, sobre as águas, do esquecimento
Que são tão frias, e amargas
E ja não se resta mais nada.

Já fui mais triste, mais hoje
Lembro que a felicidade ainda existe.
Espantoso é a quem saber
Que por de trás deste dizer
Um mundo inteiro ja se definhou.
Porém, eu ouço quieta, o belo alvorecer
E ele vem me dizer...
- Que esta é a vida, e ela é feita
Pra se vencer !!
 

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