E derrepente eu tinha feito tudo
o que podia fazer...
Coisas se quebraram,
pessoas sumiram..
O céu partido ao meio
assim, como o meu coração.
Doce ilusão.
Assim, passaram-se os dias...
Me sentindo naquela prisão.
Calor intenso.
Correntes arrastavam-se ao chão.
Da vasta multidão
o som ecoa,
lá de fora...
Eu não quis escutar,
preferia acreditar
naquele mundo de mentiras e traição.
E os dias passaram...
Válvulas de escape em desordem
fazia sentido?...
Apenas uma montanha de coisas perdidas
e inacabadas...
Entre suas paredes rochosas,
encontro uma fenda
pequena
Liberto-me.
O céu está voltando a ser azul.
Pessoas ainda sorriem ao me ver...
E a vida vai voltando a acontecer.