domingo, 15 de maio de 2011

Strange Place.,


Já tentei falar de amor, de busca, e da coragem, 
quem sabe até, em meio a vasta multidão,
que não sei-o, o por que, cisma em submeter a razão.
Eu que me encontro já, dotado de amargura e aflição.

Eis que existem tantos cálices de sangue jorrado, de meu coração,
chego a contestar, em fim, se não cheguei a real solução.
Em que pernoites vaguei, tão sozinho, e solitário,
sentindo o vento devasso, congelar meu coração.

A cada passo inquieto, entre meu olhar entreaberto,
já certo, de que meu triste devaneio estará perdido.
Certas horas, mediante a alvorada, que se aproxima,
me vem uma fausta idéia, de renovação, de celebração.

Lembro-me dos que já diziam, que quanto mais perto estejas,
da penumbra da noite,
também mais certo estejas, de que logo virá o amanhecer.
Mais à, o que por vezes...

Fico pasmo, mais parece uma jogatina,
este círculo de acreditar, de por fé, se alimentar,
do que talvez, já foi, e hoje, já não há.
E por isto, acabei por me afundar.

Em meu próprio leito, de águas perdidas, por noites derramadas,
olho a sete palmos, mais ninguém parece escutar.
Busco minhas asas, já encharcadas,
e cansadas...

E busco a quem contar, sobre este estranho,
e por mais incrível, pitoresco lugar.
Onde mesmo, que, por mais intenso, o amargor,
ainda consiga sentir, o regozijo.. da dor!!.
  



Nenhum comentário:

Postar um comentário