quinta-feira, 24 de maio de 2012

Cotidiano.

  Abro os olhos e sinto um fecho de luz que vem invadindo o meu quarto, pouco a pouco... e assim mais um dia amanhece. Traz consigo mais algumas lembranças e coisas, que me entristecem... Eu devia ficar mais um pouco, até essa dor passar... Vou levantar. E proceder com meus horários maquinários. Pego um café, com gosto meio amargo. É o mesmo amargo que sentia a um tempo atrás. Naquele tempo, eu me sentia tão vivaz. E hoje, busco apenas esquecer, o que esta inquietude me traz. Pego um pouco de açúcar, uma caneta e um papel... Eu não sei bem, o que irei fazer agora.  Nos tempos de outrora, aquela jovialidade presente, tão reluzente... me trazia o conforto, que hoje tento encontrar sob meu travesseiro... 
  Me trazia o sabor doce, que hoje tento sentir nesse pouco de açúcar.
Eu sei, que tenho apenas um coração vazio, com medo de se enganar e então tudo parece tão perdido. Olho pelo porta... Mas há um mundo que me espera lá fora. E agora, deixo apenas que esse livre desejo comece a me levar. 
Sinta o aroma sutil das flores que estão a brotar, p
elo caminho...


Um comentário:

  1. bem o tema e o jeito que eu gosto de escreve: cotidiano e poetizado em forma de texto, mas você eu acho que deixa mais claro do que eu

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