quinta-feira, 7 de julho de 2011

...Delete.


Eu espero sobreviver,
E dissolver todo esse acontecer
Viver, Repartir, Sumir.
Induzir e Reprimir
Este teu cego existir.

Não a onde se compare
Sua mão pesada,
Apunhala, e arde...
Partindo em pedaços a voz da razão.

Palavras duras, batem a minha porta
Invadem em cheio meu coração,
Deve ser esta a questão
Pela qual, no fundo
Eu tenha entregado, este ávido segredo,

E não o percebi...
Esta existente
Percepção confusa,
Deste mundo estéril.

Só a causar, meios maléficos.
Ou seria isto, proposital?
Acredito até que, acharias falta,
Se estes teus bens, 
Sumissem daqui...

Quem mais depois,
Irias persuadir?
Quem dera eu, poder partir...
Ainda espero, uma hora

Te veres sorrir.
Sem estas armas,
E lembranças
Que ainda insiste
Em perseguir...


 

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